DAFNE ARTIGOT

DAFNE ARTIGOT

 

"O mundo que os meus olhos vêem é sempre mais fantasioso do que o real e eu tenho um sentido de humor bastante azedo. um sentido de humor bastante ácido. A crítica social está presente em quase todo o meu trabalho. Adoro gerar mundos paralelos com a forma como as coisas devem ser e se consigo fazer o espectador sorrir, não hesito em fazê-lo. Gosto de tudo o que é excessivo, cores brilhantes, a série B e os seus monstros são uma grande influência no meu trabalho. monstros são uma grande influência no meu trabalho, assim como a ficção científica, super-heróis e ficção, super-heróis e cinema fantástico. Vivemos em tempos em que estamos saturados de imagens e produtos, a vida nas cidades é uma tentação constante para a vida nas cidades é uma tentação constante para obter o consumo de coisas desnecessárias. Dentro deste sistema estão os grandes ídolos que desempenham o papel de messias da vida moderna, aqueles influenciadores cuja imagem vemos repetida ad nauseam como a capa de Bowie's Aladdin Sane. A religião é outra das minhas obsessões com a sua estética kitsch e barroca, reinterpretando-o misturado com o cinema ou as tendências actuais da rua arte, skate, tatuagem.... Descontextualizar as coisas para gerar contrastes de elementos que não se encaixam é a minha forma de a minha forma habitual de trabalhar. A minha intenção não é ser pregada, mas gosto que, para além da primeira impressão, o espectador o telespectador a pensar se este trabalho seria viável nas nossas vidas. Jesus seria hoje um grafiteiro, usaria ele tatuagens? Será que pregaria numa igreja ou seria um rapper com milhares de seguidores? seguidores? Faço arte para o divertimento de inventar mundos que são melhores do que o verdadeiro, e não do que a verdadeira, e não resisto a uma caixa de lápis de cera, é a derradeira tentação.